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Montenegro diz que primeiro-ministro deve ser "resistente" e "inspirador"

Entre os “altos e baixos” do mar, Luís Montenegro deseja atingir o pico da maré no dia das eleições. Numa visita aos Açores, o líder social-democrata acredita na vitória com maioria absoluta do PSD no arquipélago.

Sara Sousa Oliveira

Filipe Melo

Luís Montenegro diz que o Governo caiu por incompetência. Numa ação de campanha, na ilha do Faial, pediu maioria absoluta para a coligação de direita nas eleições regionais de Fevereiro.

É com os olhos postos no horizonte político açoriano que Luís Montenegro entra em alto mar rumo à ilha do Faial.

"O mar todo ele é para gente forte, para gente que tem coragem, sentido de arriscar, expresão da confiança dos eleitores é como ao mar, tem ondulações e altos e baixos, o que pretendemos é o pico da nossa performance no dia das eleições", disse o líder social-democrata.

Nesta turbulenta viagem entre as ilhas do triângulo teve tempo para pensar como deve ser o próximo primeiro-ministro.

"Precisa de ter coragem, muita vontade de enfrentar os riscos, de decidir de ser resistente, mas também inspirador", concluiu.

Bolieiro abre caminho a Montenegro na primeira apresentação de candidatos da coligação açoriana, que caiu sem cumprir os quatro anos de Governo.

No arquipélago, como no Continente, o alvo é igual nas duas margens.

O presidente do PSD escolheu cumprir o último Sentir Portugal e correr o arquipélago em época de pré-campanha eleitoral para as regionais de 4 de fevereiro.

Por ar, por terra e por mar, Luís Montenegro quer tocar nas nove ilhas dos Açores em menos de uma semana, mas para isso é preciso que o anticiclone dos Açores dê uma ajuda para chegar a todas.

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