Luís Montenegro diz que o Governo caiu por incompetência. Numa ação de campanha, na ilha do Faial, pediu maioria absoluta para a coligação de direita nas eleições regionais de Fevereiro.
É com os olhos postos no horizonte político açoriano que Luís Montenegro entra em alto mar rumo à ilha do Faial.
"O mar todo ele é para gente forte, para gente que tem coragem, sentido de arriscar, expresão da confiança dos eleitores é como ao mar, tem ondulações e altos e baixos, o que pretendemos é o pico da nossa performance no dia das eleições", disse o líder social-democrata.
Nesta turbulenta viagem entre as ilhas do triângulo teve tempo para pensar como deve ser o próximo primeiro-ministro.
"Precisa de ter coragem, muita vontade de enfrentar os riscos, de decidir de ser resistente, mas também inspirador", concluiu.
Bolieiro abre caminho a Montenegro na primeira apresentação de candidatos da coligação açoriana, que caiu sem cumprir os quatro anos de Governo.
No arquipélago, como no Continente, o alvo é igual nas duas margens.
O presidente do PSD escolheu cumprir o último Sentir Portugal e correr o arquipélago em época de pré-campanha eleitoral para as regionais de 4 de fevereiro.
Por ar, por terra e por mar, Luís Montenegro quer tocar nas nove ilhas dos Açores em menos de uma semana, mas para isso é preciso que o anticiclone dos Açores dê uma ajuda para chegar a todas.