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É oficial: há coligação, chama-se Aliança Democrática e junta PSD, CDS e independentes

O PSD e o CDS já fecharam acordo para uma coligação pré-eleitoral. Chama-se Aliança Democrática e junta, além de PSD e CDS também independentes. A SIC conversou com Miguel Pinto Luz e Paulo Núncio sobre o que esperar desta nova AD.

CarlosPombo

SIC Notícias

As negociações já duravam há algumas semanas e esta quinta-feira chegaram a bom porto. Um dirigente do CDS diz à SIC que este “é um bom acordo”.

Os presidentes do PSD e do CDS-PP vão propor aos órgãos nacionais dos respetivos partidos uma coligação pré-eleitoral, a Aliança Democrática (AD), para as legislativas de janeiro e as europeias de junho, que incluirá também "personalidades independentes".

Na nota à imprensa, intitulado "Constituição da Aliança Democrática" (o nome das primeiras coligações celebradas entre PSD e CDS-PP nos anos 80), refere-se que este acordo está "em sintonia com os compromissos regionais para as eleições nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores de 2023 e 2024, respetivamente, e com os entendimentos de base local para as eleições autárquicas de 2025".

"A Aliança Democrática é composta pelos dois partidos, PPD/PSD e CDS-PP, e um conjunto de personalidades independentes", refere-se.

E o que propõe a Aliança Democrática “oferecer aos portugueses”? Uma “efetiva mudança política e de políticas (…) com muito mais ambição, para elevados níveis de prosperidade, de crescimento da economia e dos rendimentos e oportunidades para todos os portugueses”.

Mas também, acrescenta o comunicado, “com coragem reformista que fomente a competitividade das empresas, a qualificação dos portugueses, a inovação e geração de valor acrescentado” e reforce “o Portugal empreendedor e exportador, a valorização do mundo rural, que salve e reabilite o Estado Social do definhamento em curso, e que assegure a todos os portugueses a saúde, educação e habitação acessíveis e com qualidade”.

Os cinco pontos da (nova) Aliança Democrática

Não há ainda detalhes sobre o acordo mas, ao que a SIC apurou, o PSD vai garantir que o CDS tenha um grupo parlamentar que para existir, segundo as regras da Assembleia da República, tem de ter no mínimo dois deputados. A partir dai, o tamanho do CDS nesta coligação irá depender do crescimento que a AD consiga alcançar.

Quanto às listas, pode acontecer que Luís Montenegro surja em primeiro lugar e Nuno Melo em segundo, mas nada está fechado. Fonte do PSD explica, aliás, que pode até haver listas diferentes.

Quanto aos independentes, o que se sabe é que vão integrar a AD alguns dos nomes da lista de apoiantes divulgada há uns dias pelo PSD, mas serão acrescentados outros nomes. Há já conversas a decorrer.

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