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CTT: Chega quer ouvir Pedro Nuno e Catarina Martins sobre "conluio partidário"

O líder André Ventura considera que existem suspeições de influência política externa, desnecessária e injustificada e que é necessário ouvir justificações do secretário-geral do PS e da coordenadora atual do Bloco de Esquerda.

Maria Madalena Freire

SIC Notícias

O partido Chega quer ouvir Pedro Nuno Santos e Catarina Martins acerca da compra de ações dos CTT por parte da Parpública. André Ventura diz que é preciso apurar se houve um acordo entre o Governo e o Bloco de Esquerda.

"Este é um negócio estranho , em que tudo indica e tudo aparenta haver aqui suspeições de influência política externa, desnecessária, injustificada para a realização do negócio e era importante que Pedro Nuno Santos e Mariana Mortágua explicassem essa interferência", expôs o líder do partido Chega.

Da mesma forma, André Ventura justifica que, por este caso ter gerado “no país um alarme social significativo”, irá pedir em sede de comissão que Pedro Nuno Santos e Catarina Martins sejam ouvidos sobre a realização do investimento do Estado “para que deem explicações em nome do PS e BE sobre se houve conluio partidário para permitir a compra”.

"Era importante que os despachos governamentais fossem conhecidos", conclui Ventura.

Esta quarta-feira ficou esclarecido que a Parpública comprou ações dos CTT por ordem do Governo, quando o Executivo estava a negociar o Orçamento do Estado para 2021 com os partidos de esquerda.

O Bloco de Esquerda, na altura, exigia a reversão da privatização dos correios e, por isso, o Governo comprometeu-se a comprar ações para ficar com uma posição na empresa.

Como não foram atingidos os 2%, não houve comunicação pública ao mercado. O despacho terá sido assinado pelo então ministro das Finanças, João Leão.

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