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António Costa faz balanço de oito anos de governação na última mensagem de Natal

Veja na íntegra a mensagem de Natal de António Costa. É a última enquanto chefe de Governo. A despedida, oito anos depois, é um balanço da governação de olhos postos no futuro.

Carolina Botelho Pinto

De olhos postos no futuro, sem esquecer o percurso que está para trás, António Costa recorda a montanha-russa de “momentos diversos” que foram os últimos oito anos de governação: da “profunda tristeza e incerteza” à “esperança e grande alegria”.

Com uma pandemia pelo meio, e as “angústias que esta provocou”, o primeiro-ministro afirma que apenas “juntos” foi possível vencer. E, em todos esses momentos, procurou sempre “transmitir confiança”.

“Procurei sempre transmitir-vos confiança. Confiança em vós, confiança na nossa capacidade coletiva, confiança em Portugal. Estes oito anos provaram que tinha boas razões para confiar no nosso país”, afirma.

Numa mensagem com mais de cinco minutos, destaca as conquistas do seu Governo, mas reconhece que a prioridade dos portugueses “é o futuro”. Diz, por isso, que é preciso continuar a melhorar, a fazer e a sonhar para “construir um país melhor”.

“Temos muito trabalho em curso que não podemos parar. Perante as adversidades, temos o dever de ser persistentes e de nunca desistir.”

O maior desafio da nossa geração

Acreditando que Portugal está preparado “para vencer os grandes desafios” que se aproximam, aponta o maior de todos: o combate às alterações climáticas. Mas há boas notícias, diz. É que Portugal é o país da União Europeia em melhores condições para alcançar a neutralidade carbónica até 2045.

“Até outubro deste ano, 63% da eletricidade que consumimos teve origem em fontes renováveis. Este valor será de 80% até 2026.”

A despedida

No final desta última mensagem de Natal, António Costa afirma que, em oito anos, teve oportunidade de “conhecer ainda melhor os portugueses e Portugal”, tendo reforçado a sua confiança “na nossa Pátria”.

“E é com esta confiança reforçada. Em cada um de vós na nossa capacidade coletiva em Portugal que me dispenso. Desejando um Feliz Natal, um excelente ano 2024 e a certeza de que os portugueses continuarão a fazer de cada Ano Novo um ano ainda melhor.”

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