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Chega aponta para eleições entre "meados de fevereiro e início de março"

Ventura considera que o Presidente da República vai anunciar amanhã, depois de ouvir também os conselheiros de Estado, a necessidade de eleições antecipadas que, tendo em conta este quadro, serão marcadas entre meados de fevereiro e o início de março".

Ana Lemos

Maria Madalena Freire

À saída do encontro com o Presidente Marcelo, o líder do Chega deu conta de um possível período que está em cima da mesa para a realização de eleições antecipadas e excluiu um dos cenários que tem sido referido: o de um primeiro-ministro interino.

Num tom mais moderado do que o que costuma adotar no Parlamento, André Ventura disse que deu “duas garantias” ao chefe de Estado.

“Dentro deste quadro de que vamos ter a dissolução do Parlamento e novas eleições, aceitamos qualquer solução que garanta que temos meios orçamentais para começar o ano e que temos a rapidez suficiente para não deixar o país num marasmo político que não interessaria a ninguém”, disse André Ventura.

Além disso, “o PS terá de fazer o seu congresso de eleição, cenário em que tem de ter algum tempo para escolher o sucessor, o que é compreensível”.

Ventura considera, por isso, que o Presidente da República vai anunciar amanhã, depois de ouvir também os conselheiros de Estado, será a necessidade de eleições antecipadas que, tendo em conta este quadro, serão marcadas entre meados de fevereiro e o início de março".

O Chega é o sexto país a ser ouvido por Marcelo Rebelo de Sousa e, até agora, todos explicitaram a necessidades de haver eleições antecipadas o mais cedo possível.

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