A Comissão Nacional do PS esteve reunida em Lisboa, para marcar o próximo Congresso do Partido Socialista. No discurso de abertura, António Costa defendeu as contas certas do Orçamento do Estado e pediu a Israel para respeitar o direito internacional.
O congresso ficou marcado para os dias 15, 16 e 17 de março do próximo ano, e o dirigente socialista Pedro do Carmo foi eleito, com 85% dos votos, para presidir à organização.
Para a Comissão Organizadora do Congresso (COC), a lista encabeçada por Pedro do Carmo, membro do Secretariado Nacional, ex-líder da Federação do Baixo Alentejo e antigo presidente da Câmara de Ourique, bateu a lista alternativa do advogado Pedro Rodrigues Pereira, conotada com a sensibilidade minoritária de Daniel Adrião, que registou 12% dos votos.
Seria irresponsável gastar agora tudo sem acautelar o futuro
Esta posição foi transmitida por António Costa no discurso que proferiu na abertura da reunião da Comissão Nacional do PS, na Feira Internacional de Lisboa (FIL).
"Todos temos consciência de que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) teve uma natureza extraordinária, justificado por circunstâncias excecionais relacionadas com a pandemia da covid-19 e que não é garantido que voltemos a ter no próximo ciclo de fundos comunitários um reforço extraordinário desses recursos. Não há só mais vida para além do Orçamento, há também mais vida para além de 2026", declarou.
Primeiro-ministro volta a defender António Guterres
“Em 1975, Indonésia invadiu Timor. Durante anos estivemos sozinhos a defender o direito à autodeterminação de Timor-Leste. E se hoje Timor-Leste é um estado independente é porque houve sempre coerência na defesa do direito internacional. E à frente da batalha esteve Guterres (…) Da mesma forma que condenamos o ataque terrorista do Hamas e dizemos hoje, com a mesma convicção, que o direito à defesa tem de ser exercido no escrupuloso respeito pelo direito humanitário e direito internacional e não é possível confundir terroristas com povo palestiniano”, vincou António Costa.