O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Xavier Barreto, considera que os sindicatos e o Ministério da Saúde “têm a obrigação moral e ética” de chegar a um acordo.
“Pode não ser um acordo ideal para nenhum dos lados, mas é o acordo que os doentes merecem”, afirma, em entrevista ao jornal Público.
Xavier Barreto afirma que a recusa dos médicos em fazer mais horas extra é um “ato de desespero” e que a insatisfação da classe é “legítima”. Defende, no entanto, que até se contratarem mais profissionais para o SNS, o trabalho suplementar além das 150 horas continua a ser necessário.
O também administrador do Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, diz que é urgente uma solução para as reivindicações dos médicos que não coloque em risco a saúde dos doentes.