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Proposta dos sindicatos dos médicos prevê 35 horas semanais e aumento salarial de 30%

Os sindicatos apelam ao Governo de António Costa para acabar com o impasse e tente ultrapassar a crise que o Serviço Nacional de Saúde atravessa.

Hugo Maduro

Flávio Bártolo

A Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Independente dos Médicos concordaram esta quinta-feira em apresentar uma proposta conjunta ao Governo na qual exigem a reposição das 35 horas semanais e um aumento de 30% do salário base.

Em comunicado conjunto, os sindicatos exigem a reposição do horário semanal de 35 horas para todos os médicos que assim o desejem e das 12 horas semanais de trabalho no Serviço de Urgência. Pedem ainda um aumento salarial transversal de 30% para todos os médicos.

"Acreditamos que com estas medidas é possível salvar a carreira médica e o Serviço Nacional de Saúde [SNS]", afirmam.

Os médicos criticam os diplomas do Governo promulgados pelo Presidente da República esta semana. Estão contra a dedicação plena e o funcionamento das unidades de saúde familiar, mais de dois mil assinaram uma carta que foi entregue ao ministro da Saúde.

A pressão tem aumentado esta sexta feira há negociações com Manuel Pizarro. Os sindicatos falam da derradeira hipótese para chegar a um entendimento.

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