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Sindicato da PSP relata problemas durante a Jornada Mundial da Juventude

Dificuldades nos acessos a refeições, constrangimentos nos transportes, atrasos nas rendições e falta de informação e material operacional foram alguns dos problemas encontrados pelos polícias.

JOSÉ COELHO

SIC Notícias

Lusa

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) denunciou esta sexta-feira os problemas encontrados pelos agentes da PSP durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Dificuldades nos acessos a refeições, constrangimentos nos transportes, atrasos nas rendições e falta de informação e material operacional foram alguns dos problemas encontrados pelos polícias durante o evento, que se realizou entre 1 e 6 de agosto em Lisboa, tendo a PSP mobilizado cerca de 10 000 polícias, sendo quase 2 000 de outros comandos do país que tiveram que ficar alojados na capital portuguesa e mais de 900 alunos da escola de Torres Novas e do Instituto Superior da Polícia.

Em comunicado, a ASPP/PSP deu conta que muitos dos profissionais tiveram as "expectativas frustradas, pois a realidade encontrada não correspondeu às informações iniciais fornecidas pelo diretor nacional da PSP" e que da "desorganização e falta de coordenação resultaram em atrasos nas rendições dos polícias e no transporte para os locais de serviço e retorno", além da "falta ou atraso de apoio logístico", incluindo alimentação, que foi um problema enfrentado por muitos agentes.

Segundo o sindicato, vários grupos de polícias foram instalados "tardiamente, o que pode ter impactado no seu desempenho e preparação", "desfasamento dos locais de serviço" o que criou "dificuldades na alimentação e em algum alojamento" e muitos agentes relataram "falta de informações claras sobre a missão a ser desenvolvida, além da falta de material operacional, como meios de comunicação".

A ASPP aponta também sobrecarga de trabalho e má gestão de recursos humanos bem como problemas com transportes, designadamente “ausência de coordenação no transporte dos comandos para Lisboa e vice-versa, causando desafios na logística”, indicando ainda que foi constatada uma "disparidade no tratamento dos polícias em vários níveis", alegando que nem todos receberam “condições adequadas e igualdade de tratamento”.

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