O Presidente da República não promulgou o decreto-lei apresentado pelo Governo que estabelece os mecanismo de aceleração de progressão na carreira dos professores e incentiva o Executivo de Costa a nova iniciativa legislativa.
Marcelo Rebelo de Sousa diz que vetou o diploma referente à progressão da carreira dos professores porque dava como fechada a negociação da recuperação do tempo de serviço dos docentes. No entanto, admite promulgar o novo diploma do Governo por entender que deixa "uma porta entreaberta" para acelerar o avanço das carreiras dos docentes.
O comentador da SIC, Luís Marques Mendes, diz ter ficado surpreendido mas considera que "não vai haver na prática nenhuma alteração concreta e palpável".
"É uma alteração meramente cosmética (…) em termos práticos, não vai mudar coisíssima nenhuma e, portanto, neste plano a é caso para dizer, perdeu-se mais uma oportunidade".
“Do ponto de vista político, uma vitória para o Governo que manteve o seu ponto de vista, o Presidente da República marcou a sua posição e quem sai derrotado, evidentemente, que a escola pública, porque corre o risco de continuar a ter no próximo ano letivo aquilo que teve no ano letivo que acabou professores desmotivados, greves, paralisações, instabilidade e prejuízos para os alunos”.