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Líder de seita diz que ainda não foi contactado pelas autoridades portuguesas

Água Akbal Zizi Pinheiro, cujo filho bebé morreu e foi cremado na seita, diz que se houver uma investigação, “informação daí resultante será provavelmente tornada pública” e nega qualquer ilegalidade.

Água Akbal Zizi Pinheiro, líder do autointitulado Reino do Pineal, um culto que se instalou em Oliveira do Hospital
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SIC Notícias

O líder da seita Reino do Pineal, que tem estado na mira da Justiça devido à morte do próprio filho bebé, garante à SIC que ainda não foi contactado pelas autoridades portuguesas e que nada tem a esconder sobre o caso. Água Akbal Zizi Pinheiro rejeita ainda que este se trate de um culto secreto e assegura que não pretende sair de Oliveira do Hospital.

“Quero respeitar a vida do meu filho. Estou farto de falar disso. Quero honrá-lo, quero que ele descanse em paz, por isso, não voltarei a falar disso. Fiz declarações e esclareci o assunto. Se está a decorrer uma investigação, a informação daí resultante será provavelmente tornada pública”, afirmou o líder da seita, adiantando que ali fazem “o trabalho de Deus” e que, apesar “das ameaças de morte”, não se deixarão “intimidar”.

Água Akbal Zizi Pinheiro adianta ainda que a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) pediu para visitar o espaço e falar com os membros da seita.

“Convidámo-los, mas não assinámos qualquer contrato porque essa é uma organização privada”, insiste o líder da seita.

O responsável pelo Reino do Pineal afirma ainda que um dos seus filhos chegou mesmo a frequentar o pré-escolar, antes da pandemia.

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