A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) admite fazer novas greves em agosto, caso o Ministério da Saúde mantenha as intransigências, apresentadas até agora.
Os médicos acusam o ministro de fazer uma proposta medieval e propuseram 35 horas semanais, turnos de serviços de urgência de 12 horas e que as horas extra anuais continuem a ser de 150 e não de 350 horas, até porque, dizem, "é inconstitucional”.
“A FNAM está a fazer de tudo para chegar a um bom acordo. Se tal não for possível, teremos e seremos empurrados para novas medidas de luta”, refere a representante da FNAM.
Caso não seja possível um acordo, os médicos avançarão com greve na primeira semana de agosto.