Uma idosa com mais de 100 anos deixou de receber o complemento solidário, depois da pensão ter aumentado 21 euros. A família não compreende o motivo e diz que o dinheiro permitia comprar bens essenciais.
Guilhermina Costa Paiva, tem 101 anos, vive sozinha, não tem filhos e conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e de quatro primas.
Uma semana depois de ultrapassar os 100 anos, recebeu uma carta da Segurança Social a indicar que iria perder o complemento solidário para idosos de 127 euros por mês.
De imediato uma das primas de Guilhermina, escreve para a Segurança Social e alerta para a importância dos apoios nos pagamentos das despesas essenciais e para a incoerência da decisão de quem recebe uma pensão de 300 euros.
Os alertas não ficaram por aqui, as primas decidiram escrever também para o Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social.
Sem respostas e com a ajuda da família, a centenária mantém as rotinas diárias no centro de dia em Campo de Ourique.