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Agrupamento nega ameaças a professores para substituir colegas que fizeram greve em Ovar

Vários professores da escola EB 2,3 Florbela Espanca em Esmoriz, Ovar, no distrito de Aveiro, terão sido ameaçados para substituir docentes que fizeram greve às provas de aferição, o que foi negado pela direção do agrupamento.

LUÍS FORRA/lusa

SIC Notícias

Lusa

O caso ocorreu na passada sexta-feira, durante a realização das provas de aferição de português aos alunos do 5.º ano.

Em declarações à Lusa, a delegada sindical do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), Branca Célia Dias, disse que os professores vigilantes e os suplentes faltaram e "professores que não estavam convocados para aplicar a prova foram obrigados a substituir os professores em greve".

"A subdiretora ameaçou colegas que tinham que substituir os professores que estavam a fazer greve sob ameaça de lhes aplicar faltas injustificadas ou processos disciplinares", acrescentou a mesma responsável, adiantando que os docentes acabaram por ir substituir os colegas.

O caso foi participado pela delegada sindical à PSP. A Lusa tentou confirmar junto da PSP, mas tal não foi possível até ao momento.

A Lusa questionou a direção do Agrupamento de Escolas de Esmoriz - Ovar Norte, que rejeitou qualquer tentativa de ameaça aos professores.

"Estamos a cumprir tudo o que está previsto na lei", assegurou a diretora do agrupamento, Estela Tomé, negando que tenham sido chamados professores que não estavam convocados para fazer a prova.

A responsável referiu ainda que, tal como está previsto, os professores suplentes "foram fazer a suplência dos professores em falta".

"Tivemos professores que decidiram fazer greve e tivemos professores que não decidiram fazer greve", acrescentou.

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