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Portagens: ministra sente-se "em dívida" mas está "a trabalhar" para reduzi-las

A ministra da Coesão Territorial afirma que estão a trabalhar “não só na proposta de redução das portagens das ex-SCUT, mas também da Via do Infante”.

Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial
ANTÓNIO COTRIM

Lusa

A ministra da Coesão Territorial admitiu esta quarta-feira ter a sensação de estar "sempre em dívida" por ainda não ter conseguido reduzir as portagens nas ex-SCUT, mas salientou que os ministérios envolvidos têm estado a trabalhar numa proposta.

"Tenho sempre a sensação de estar em dívida, não é verdade? Talvez porque esteja sempre próxima das pessoas e as pessoas e as empresas sistematicamente reportem isso", disse Ana Abrunhosa, salientando que o Governo tem reduzido as portagens nestas vias, "mas há que continuar a consolidar este esforço", até porque as portagens entretanto já aumentaram mais uma vez, "também para o Interior".

Ana Abrunhosa relembra que há uma “norma programática no Orçamento de Estado para 2023” que prevê a constituição de um grupo de trabalho que vai apresentar uma proposta “no limite até junho”.

A ministra da Coesão Territorial afirmou que o trabalho que está a ser feito tem em conta “não só na proposta de redução das portagens das ex-SCUT [estradas que eram sem custo para o utilizador], mas também da Via do Infante”.

"Até agora, da parte do Ministério da Coesão Territorial e dos ministérios envolvidos [nomeadamente o Ministério das Infraestruturas] temos estado a trabalhar neste sentido, conforme nos comprometemos no Orçamento do Estado ", disse.

Ana Abrunhosa destacou o impacto que a isenção de pagamento nestas estradas pode ter nas contas do Estado.

"Só para vos dar nota, a isenção dos três pórticos da A41, na zona da Maia, e o pórtico da A28, em Viana do Castelo, que são aqueles que nos surgem aqui com mais evidência, tem um impacto por ano, se os retirarmos, de 11,6 milhões de [euros], portanto, isso também tem estado a ser equacionado", exemplificou.

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