Uma semana após ter sido rebocado para o porto do Caniçal, o NRP Mondego fez-se ao mar esta segunda-feira, mas ainda é cedo para saber se está ou não operacional e apto a cumprir a missão de patrulhamento da zona económica exclusiva da Madeira.
Por enquanto, o navio está a fazer provas de mar depois de ter estado parado para reparações devido a uma avaria nos geradores. A avaria obrigou a abortar a viagem para rendição dos vigilantes da Natureza e dos elementos da polícia marítima nas ilhas Selvagens.
A embarcação está de regresso ao porto do Funchal, depois de semanas de avarias e complicações, sendo o mesmo navio em que 13 marinheiros se recusaram a ir para o mar.
Os militares alegaram falta de condições e apontaram uma avaria num dos motores para recusar a missão de escoltar um navio russo ao largo de Porto Santo. O caso obrigou o chefe de estado maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, a ir à Madeira e, depois, a garantir que o navio estava apto a navegar.
Contudo os problemas técnicos voltaram e o navio falhou nova missão, mas agora está de regresso ao Funchal.