País

"Lutar até ao fim": a promessa dos professores em vigília em Aveiro

Mais de 120 docentes e educadores criticaram falta de vontade de negociar do Ministro da Educação.

Catarina Lúcia Carvalho

Eurico Bastos

Nas palavras, nos cânticos e nos cartazes, os professores pedem justiça e respeito pela educação pública. O apelo levou professores de vários agrupamentos do distrito a unirem-se em protesto ao início da noite desta quinta-feira, na Praça da República, em Aveiro.

Acompanham, à distância, as notícias dos sucessivos encontros entre Ministério da Educação e sindicatos e questionam a legalidade da imposição de serviços mínimos em dias de greve. Admitem que a medida tem feito esmorecer a contestação dos professores, mas, resilientes, asseguram que não irá apagá-la de vez.

A reunião desta quinta-feira entre professores e Governo voltou a terminar sem acordo.

Os sindicatos estiveram quase 10 horas reunidos com o secretário de Estado da Educação, mas o braço de ferro continua em temas como o descongelamento das carreiras e a colocação de professores. As estruturas sindicais mantêm, por isso, as greves e manifestações marcadas para fevereiro e março.

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