Professores e Ministério da Educação estão ainda longe de um acordo. Apesar de admitirem avanços nas negociações, os sindicatos consideram que é preciso mais e garantem a continuação das paralisações em março. A Fenprof admite também greve às avaliações do segundo período.
O dia da sexta ronda negocial terminou com pequenos avanços quanto ao modelo de recrutamento e colocação de professores, mas sem acordo.
O Ministério da Educação comprometeu-se a enviar o diploma final até 1 de março e no dia 2 a Fenprof deverá pedir negociação suplementar. Nas escolas circula já um inquérito para que sejam decididas novas formas de luta.
Greves e manifestação mantêm-se
As greves da Fenprof e do STOP, bem como a manifestação deste sábado, vão manter-se até que o Governo passe das anunciadas intenções a propostas.
Distantes no que dizem essencial, a Fenprof denunciou que há direções de escolas a aplicar os serviços mínimos decretados para as greves do STOP às reuniões sindicais e aguarda a decisão do colégio arbitral para as paralisações de 2 de março a norte e no dia seguinte a sul do país.