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Pescadores desaparecidos: armador acusa autoridades de demora na resposta

As buscas pelos três pescadores imigrantes foram reforçadas.

SIC Notícias

Na praia do Pedrógão continuam as buscas pelos três pescadores imigrantes naufragados na sexta-feira de manhã. O mestre, que terá estado horas no mar, nadou até beira-mar, agarrado a uma boia e foi levado para o Hospital de Leiria. O armador do “Letícia Clara” diz que a capitania da Nazaré demorou a responder ao pedido de ajuda.

A norte da Praia do Pedrógão foram encontrados destroços da embarcação. O "Letícia Clara" é uma embarcação de 10 metros, que deixou o porto da Nazaré na noite de quinta-feira para a apanha de polvos.

Além do mestre, seguiam três pescadores a bordo, dois indonésios e um marroquino, que continuam desaparecidos.

O armador do “Letícia Clara” diz que recebeu uma chamado do mestre e contactou a capitania posteriormente. No entanto, indica que o tempo de resposta das autoridades “foi muito tardio”.

Resgatado, o mestre disse que foram surpreendidos por um golpe do mar, que os terá projetado para fora da embarcação.

O mestre, com 30 anos de experiência, terá estado 8 horas agarrado à boia. Encontrava-se em hipotermia quando foi resgatado a poucos metros de areal da praia de Pedrógão.

O "Letícia Clara" tem mais de 20 anos, mas segundo o armador, tinha uma balsa salva-vidas vistoriada há três meses em Vila do Conde, sujeita a reparações anuais de rotina e tinha meios ativos de salvação como coletes.

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