A Associação de Cuidadores Informais concentrou-se na manhã desta quinta-feira, em frente à Assembleia da República. Os profissionais exigem a implementação de medidas de apoio do estatuto do cuidador informal.
A regulamentação dos apoios ao estatuto do cuidador informal entrou em vigor em janeiro de 2022, mas os cuidadores informais queixosos reclamam que, passados nove meses, ainda não viram efetivado o que está regulamentado.
“Sofremos muito”, diz Rosália Ferreira, cuidadora informal há 41 anos que aponta falhas ao Governo português. Diz que estes profissionais “são muito esquecidos” e garante que é necessária a implementação de “respostas rápidas”.
No total, existem 820 mil trabalhadores desta área em Portugal, e atualmente apenas nove mil cuidadores têm reconhecimento do estatuto de cuidador informal.
Os manifestantes apontam que “a legislação laboral e o descanso ao cuidador são duas medidas prioritárias, para além da revisão dos critérios de acesso ao estatuto de cuidador informal”.