Foi esta retirado na manhã deste sábado o corpo de André Serra, o jovem piloto que perdeu a vida na sexta-feira quando combatia um incêndio em Torre de Moncorvo. A aeronave caiu depois de se abastecer com água no Rio Douro. A autópsia será feita na Guarda.
Ao que a SIC apurou, o piloto terá conseguido fazer a abordagem à água, encheu o compartimento, mas uma falha não permitiu à aeronave levantar voo. Acabou por cair numa quinta em Foz Côa.
O piloto é a primeira vítima mortal de mais uma época de incêndios.
A determinação das causas do acidente está nas mãos do Gabinete de Investigação de Acidentes Aéreos de Viseu.
“Ele tentou abastecer no Rio Douro e provavelmente o motor não aguentou. (…) A operação mesmo decorrendo de forma normal é exigente”.
O piloto estava há poucas horas ao serviço quando se deu o acidente. Saiu do aeródromo de Viseu para substituir um colega. Era considerado um piloto conceituado, tinha experiência em combate a incêndios, não só a nível de ação, mas também de formação.
Nasceu no Barreiro, serviu na Força Aérea e estava ao serviço de uma empresa privada de Tondela. Tinha 32 anos e deixa uma filha pequena.