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Fecho de urgências: primeiro-ministro fala em “problemas estruturais” e reconhece “situação grave”

Ministra da Saúde vai apresentar um “programa” para dar resposta a “problemas estruturais” do SNS.

O primeiro-ministro, António Costa, reafirmou, esta quarta-feira, que o encerramento de urgências é uma “situação grave” e reconheceu que há problemas “estruturais” que têm de ter uma resposta.

Pelo quinto dia consecutivo há hospitais a anunciar o fecho de urgências de obstetrícia e ginecologia. O caso mais recente é o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, onde o serviço de obstertrícia encerra na quinta-feira à noite e só reabre na sexta-feira.

“Todos temos consciência da situação grave que estamos a enfrentar, particularmente nestes dias marcados pela acumulação de feriados (…). Além dos problemas de contingência, há problemas estruturais que têm de ter resposta”, afirma.

Por isso, o responsável anunciou que a ministra da Saúde, Marta Temido, vai dar uma conferência de imprensa esta quarta-feira às 19:00. Segundo o primeiro-ministro, trata-se da apresentação de um “programa estrutural” para dar resposta a “problemas estruturais” do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Hoje às sete da tarde a senhora ministra da Saúde dará uma conferência de imprensa onde apresentará o resultado do trabalho que o Governo desenvolveu tendo em vista responder não só à situação da contingência e aos problemas que estamos a viver nestes dias, mas sobretudo encontrar uma resposta estrutural para os desafios que o SNS tem, designadamente na área hospitalar”, declarou António Costa.

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