Em entrevista à SIC Notícias, o diretor do Serviço de Investigação Criminal de Angola que ajudou na investigação que acabou na detenção de João Rendeiro, Arnaldo Carlos, diz que a colaboração com a PJ começou há cerca de dois meses.
“Há dois meses recebemos o pedido da PJ. (...) A dado momento soube-se que ele estava na África do Sul”, revela.
Sobre o processo que se segue, Arnaldo Carlos afirma que é necessário que as autoridades portuguesas preparem bem os dossiês que vão entregar à Justiça sul-africana para que esta decida a seu favor.
“Partindo da experiência que temos dos casos que vêm ocorrendo, é que desencadeia sérias batalhas judiciárias. É preciso que as autoridades preparem bem os dossiês para que os tribunais sul-africanos decidam a favor de Portugal”, concluiu.
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