A Procuradoria-Geral da República (PGR) revelou esta terça-feira que “foi equacionada a pertinência da inquirição como testemunhas” do Presidente da República e do primeiro-ministro, no âmbito do processo de Tancos.
Numa nota enviada às redações, a PGR refere que essa hipótese foi ponderada na fase final do inquérito e que o diretor do DCIAP "foi inteirado pelos magistrados titulares do (...) inquérito sobre as razões que justificariam a realização de tais diligências".
O mesmo texto reitera que foi o próprio diretor do DCIAP, Albano Pinto, a concluir que "tais inquirições não revestiam relevância para as finalidades do inquérito nem tão pouco se perfilavam como imprescindíveis" para o caso.
Tanto Marcelo Rebelo de Sousa como António Costa sempre garantiram publicamente não terem tido conhecimento da chamada encenação da Polícia Judiciária Militar ao roubo das armas de Tancos.