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Ministro confirma que tempo de serviço docente congelado não vai ser contado

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, confirmou esta segunda-feira que os professores não vão ter contabilizado qualquer tempo de serviço congelado por terem falhado as negociações com os sindicatos.

Lusa
© Gustau Nacarino / Reuters

A ausência de acordo "significa ficar tudo como estava", disse o ministro da Educação aos jornalistas, no final de um dia de reuniões com os sindicatos de professores.

O ministro confirmou assim que os professores não vão ver contabilizados para efeitos de progressão na carreira os nove anos, quatro meses e dois dias que reclamam desde o início das negociações e que o Governo retira de cima da mesa a proposta para contabilizar cerca de dois anos e nove meses, colocando o ónus da decisão naquilo que considerou ser uma falta de flexibilidade por parte dos sindicatos para aproximar posições.

"A partir do momento que as organizações sindicais não avançaram e não deram nenhum passo depois de o Governo ter dado um passo não existem condições neste momento para se proceder a um acordo e irmos para a negociação formal", disse o ministro.

Lusa

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