A escuta tem mais de uma década, mas José Sócrates diz que ainda não chegou a hora para explicar os pedidos e as entregas de dinheiro. No dia em que o julgamento chega ao circuito dos 34 milhões de euros, José Sócrates pede vezes sem conta que o Ministério Público apresente provas.
A ira de Sócrates cresce quando ouve o Ministério Público perguntar pelo dinheiro, mais de 100 mil euros, que foi parar às mãos da amiga Sandra Santos, uma amiga que vivia na Suiça.
Nos próximos dias, para preparar a defesa, Sócrates está dispensado de vir a julgamento e também avisou que, entretanto, vai de viagem ao Brasil.
Enquanto isso, o tribunal ouve outros arguidos que mostraram vontade de falar. Diogo Gaspar Ferreira, antigo presidente de Vale do Lobo, é o senhor que se segue.