Segundo a mesma responsável, "foi necessário recorrer a outras redes".
Questionada sobre o descontrolo das chamas numa das três frentes ativas do incêndio da Sertã, a de Mação (Santarém), onde o fogo ameaçou várias aldeias e obrigou a retirar pessoas das suas casas, a fonte da ANPC esclareceu que "não existe indicação de que tenha posto em causa a gestão dos meios".
A rede de comunicações de segurança e emergência do Estado já falhou em outras situações, como no temporal de janeiro de 2013, também no incêndio em Pedrógão Grande e no fogo que deflagrou em agosto de 2016 no concelho do Sardoal.
Pelas 06:00 estavam ativos dois grandes incêndios, ambos no distrito de Castelo Branco, que mobilizavam um total de 1.363 operacionais, apoiados por 435 meios terrestres, segundo a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
O maior dos dois é o que lavra em Mação, tendo deflagrado na Sertã no domingo à tarde, e entrado também no concelho de Proença-a-Nova. Este fogo é combatido por 992 operacionais e 314 veículos.
O outro fogo em Castelo Branco deflagrou na freguesia de Santo André das Tojeiras no domingo, tendo passado para o concelho de Vila Velha de Ródão. Este incêndio mobiliza 371 operacionais e 122 veículos.
Outro incêndio começou às 05:38 em Contensas de Cima, Mangualde, distrito de Viseu, estando às 06:00 a ser combatido por 15 bombeiros.
Segundo a página da ANPC, um incêndio em Bragança, na freguesia de Lavandeira, Beira Grande e Selores (concelho de Carrazeda de Ansiães) encontra-se dominado, mobilizando 45 operacionais e 13 meios terrestres.
Em resolução estão nove fogos, com dois ainda a mobilizar um número elevado de operacionais: um em Gavião, distrito de Portalegre, com 122 operacionais e 44 veículos, e outro na freguesia Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães (Bragança), com 116 operacionais e 40 meios terrestres.
Com Lusa