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Fogos na Guarda e Alijó mobilizam quase mil bombeiros

Quase mil bombeiros estão a combater dois incêndios no norte de Portugal. Em Alijó, os operacionais são ajudados por 168 meios terrestres e sete meios aéreos. Já na Guarda, na zona de Rochoso e Monte Margarida, estão 132 meios terrestres e três aéreos.

MIGUEL PEREIRA DA SILVA

Na Guarda, estão também bombeiros espanhóis, que foram chamados para ajudar nas operações. As chamas já ameaçaram casas e uma instituição, que teve de ser evacuada.

O fogo obrigou ainda a interromper a circulação na linha da Beira Alta, entre Guarda e Vilar Formoso. Ao todo, 406 operacionais combatem as chamas.

Segundo o CDOS da Guarda, o fogo, que deflagrou na segunda-feira pouco depois das 13:00 em Rochoso, no concelho da Guarda, evoluiu para os concelhos vizinhos de Almeida, Pinhel e Sabugal.

O fogo em Alijó, no distrito de Vila Real, continua também sem dar tréguas. Cerca de 550 bombeiros combatem o incêndio, que começou no domingo.

Durante a madrugada desta terça-feira, as chamas obrigaram à retirada de cerca de uma dezena de moradores da aldeia de Franzilhal. A autarquia já ativou o Plano de Emergência Municipal.

O presidente da Câmara de Alijó, Carlos Magalhães, afirmou esta terça-feira que a estratégia de combate ao incêndio que lavra no seu concelho desde domingo "tem sido a correta".

Carlos Magalhães comanda os meios no terreno desde segunda-feira à noite, quando foi decretado o estado de emergência municipal, o que permitiu, reconheceu, o reforço de efetivos de combate. Durante a noite, com temperaturas mais baixas e níveis de humidade maiores, a situação evoluiu favoravelmente, chegado a envolver mais de 700 operacionais, de vários pontos do país.

No distrito da Guarda regista-se outro incêndio, em Murça, Vila Nova de Foz Côa, que envolve no seu combate 41 homens, dez viaturas e três meios aéreos.

No distrito de Viseu, um outro fogo em Mangualde mobiliza mais de 400 bombeiros.

Os 12 fogos ativos em Portugal são combatidos por mais de 1.700 bombeiros.

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