O caso aconteceu na quinta-feira, no Hospital da Guarda. Segundo o Jornal de Notícias, a grávida, que já estaria no final da gestação, teve que esperar mais de hora e meia pelo médico, que estava no hospital.
Cláudia Costa deu entrada no serviço hospitalar com perdas de sangue. De 37 semanas, terá sido acompanhada por enfermeiros na triagem até à chegada do médico. Nessa altura, 90 minutos depois, já não havia nada a fazer pela bebé, a primeira filha do casal.
O parto estava agendado para 27 de fevereiro, mas as perdas de sangue levaram a que Cláudia se deslocasse mais cedo ao hospital. Segundo o que apurou o Jornal de Notícias, a mulher terá entrado em trabalho de parto e já não foi autorizada a deixar as instalações.
Cláudia Costa foi seguida na Covilhã durante toda a gravidez, mas decidiu ter a bebé no Hospital da Guarda pelo facto de a mãe e o marido trabalharem nesta unidade de saúde.
O obstetra, chamado de urgência para assistir a paciente, só compareceu depois de hora e meia, apesar estar no hospital.
A família acredita que a mulher, grávida de 37 semanas, perdeu a filha por "falta de intervenção atempada", cita o JN.
Segundo o jornal, a administração do Hospital da Guarda já abriu um processo de averiguações para apurar responsabilidades.
O corpo da bebé vai seguir agora para o Instituto de Medicina Legal do Porto.