Esta manhã, os advogados garantiram aos jornalistas que os seus clientes vão colaborar com a justiça, falar a verdade e esclarecer as dúvidas levantadas pela investigação.
Na origem da investigação está uma carta rogatória enviada pelas autoridades francesas para Portugal em 2014, no âmbito do combate ao branqueamento de capitais e criminalidade financeira.
Pediam a colaboração da Polícia Judiciária, para seguir o rasto a milhões de euros, que nos últimos anos, terão transitado da República do Congo para contas nacionais, alegadamente controladas pelos detidos.
O processo tem ao todo 11 arguidos. Três foram detidos: José Veiga, Paulo Santana Lopes e Maria de Jesus Barbosa, uma advogada com escritório em Cascais.
A operação Rota do Atlântico culminou esta quarta-feira com 35 buscas que envolveram 120 inspectores e 10 magistrados.