"O Ministério da Educação e da Ciência (MEC) assumiu o compromisso de realizar um concurso interno geral em 2015. Foi o compromisso de criarmos um concurso interno extraordinário intercalar em 2015 para efeitos no ano letivo 2015/2016, em que entram todas as vagas do ano passado, todas as vagas deste ano e as que vierem no próximo ano ainda", anunciou João Dias da Silva.
No entanto, ainda “não saiu nenhum acordo” para definir como é que o concurso será realizado.
O MEC manteve a decisão de integrar cerca de dois mil docentes, ignorando a posição dos sindicatos que têm pedido a vinculação de todos os professores que tenham mais de três anos de contratos consecutivos.
Apesar de tudo, João Dias da Silva considera que o MEC introduziu "alterações significativas", nomeadamente a realização de um concurso interno extraordinário e a definição de quem terá prioridade no concurso.
Assim, os docentes que serão integrados este ano não vão passar à frente dos que já estão no Quadro de Escola nem no Quadro de Zona Pedagógica (QZP).
Esses professores vão começar por entrar para um QZP sendo, depois, graduados e colocados nas escolas no concurso extraordinário.
Os sindicatos voltam a reunir-se na próxima semana com responsáveis do MEC para rever o diploma que regulamenta os concursos de professores (decreto-lei nº 132), havendo já a promessa de alterar o diploma de forma a permitir a realização do concurso interno geral em 2015.
Com Lusa