Um grupo de 24 portugueses foi retirado, esta manhã, do Líbano, na sequência da escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah. Os cidadãos portugueses, entre os quais crianças, viajaram num avião da Força Aérea com destino a Portugal.
O grupo fez escala em Chipre, onde deverá juntar-se a outros europeus que vão integrar a operação conduzida por Portugal, e só depois aterra em Lisboa.
Esta última parte da viagem, explica o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, deverá ser feita “através de aviões comerciais”. “No entanto, se se verificar que isso pode prolongar a estadia por um tempo que seja demasiado, poderemos ter uma solução alternativa" - isto é, que seja novamente utilizado um voo da Força Aérea Portuguesa.
Segundo Paulo Rangel, esta operação de retirada estava a ser preparada há muito tempo e a principal preocupação era garantir a segurança das pessoas.
“As forças no terreno, seja Israel, seja o Hezbollah, deram sinais, agora absolutamente confirmados, de que que não queriam nenhum plano de cessar-fogo", notou Paulo Rangel.
O governante teme que a “catástrofe humanitária” em curso em Gaza se alarga a toda a região do Médio Oriente.
O conflito entre Israel e o Hezbollah está a crescer, após Israel ter anunciado que estará a preparar uma incursão terrestre no Líbano.
Nos últimos dias, o Líbano tem enfrentado sucessivos bombardeamentos. O conflito já forçou milhares de civis a abandonar as casas.