Médio Oriente

Vêm em avião da Força Área e fazem escala no Chipre: Portugal retirou 24 portugueses do Líbano

As autoridades portuguesas organizaram uma operação para trazer para Lisboa os cidadãos nacionais que se encontravam em território libanês e que queriam sair daquele país.

Rita Ribeiro Silva

Marta Moreira

Margarida Bento Campos

Um grupo de 24 portugueses foi retirado, esta manhã, do Líbano, na sequência da escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah. Os cidadãos portugueses, entre os quais crianças, viajaram num avião da Força Aérea com destino a Portugal.

O grupo fez escala em Chipre, onde deverá juntar-se a outros europeus que vão integrar a operação conduzida por Portugal, e só depois aterra em Lisboa.

Esta última parte da viagem, explica o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, deverá ser feita “através de aviões comerciais”. “No entanto, se se verificar que isso pode prolongar a estadia por um tempo que seja demasiado, poderemos ter uma solução alternativa" - isto é, que seja novamente utilizado um voo da Força Aérea Portuguesa.

Segundo Paulo Rangel, esta operação de retirada estava a ser preparada há muito tempo e a principal preocupação era garantir a segurança das pessoas.

“As forças no terreno, seja Israel, seja o Hezbollah, deram sinais, agora absolutamente confirmados, de que que não queriam nenhum plano de cessar-fogo", notou Paulo Rangel.

O governante teme que a “catástrofe humanitária” em curso em Gaza se alarga a toda a região do Médio Oriente.

O conflito entre Israel e o Hezbollah está a crescer, após Israel ter anunciado que estará a preparar uma incursão terrestre no Líbano.

Nos últimos dias, o Líbano tem enfrentado sucessivos bombardeamentos. O conflito já forçou milhares de civis a abandonar as casas.

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