EUA

Reeleição livrou-o de processos na justiça e agora Donald Trump prepara-se para indultar amigos e apoiantes

A reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos livrou-o da condenação em alguns dos processos judiciais em que era alvo, enquanto prepara agora uma série de indultos para colaboradores e apoiantes.

SIC Notícias

A poucos dias de tomar posse, Donald Trump reafirmou uma das suas promessas de campanha: conceder "grandes indultos" a pessoas envolvidas nos eventos do ataque ao Capitólio em 2021.

Na altura, milhares de apoiantes invadiram o edifício, motivados pelas alegações infundadas de fraude eleitoral feitas por Trump e pelo seu apelo à ação minutos antes. O episódio resultou em várias mortes e na maior investigação da história do FBI, com 1.500 pessoas acusadas e 650 condenações, incluindo uma pena de 22 anos para o líder do grupo de extrema-direita Proud Boys.

Apesar de ter sido acusado de conspiração e insurreição, Trump escapou a um possível julgamento devido à histórica decisão do Supremo Tribunal de garantir imunidade presidencial. Essa decisão também encerrou o debate sobre a possibilidade de Trump se perdoar a si próprio, uma hipótese levantada publicamente no então Twitter.

Donald Trump já tem um histórico de indultos controversos. Durante o seu primeiro mandato, concedeu perdões a amigos e colaboradores próximos, incluindo Charles Kushner, pai do genro, e Paul Manafort, o antigo chefe de campanha.

A nova promessa de indultos, reforçada por Trump, alarma críticos que acusam o ex-presidente de recorrentes intromissões no sistema de justiça.

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