EUA

Donald Trump volta a tribunal: ex-Presidente é acusado de subornar atriz pornográfica

Donald Trump declarou-se inocente, mas se for condenado, ainda pode manter o cargo. Ainda assim, as as sondagens Reuters/Ipsos mostram que um veredito de culpado pode prejudicar as suas perspetivas de vencer a corrida à Casa Branca.

Eduardo Munoz

SIC Notícias

Donald Trump voltou esta segunda-feira a tribunal, tornando-se o primeiro ex-Presidente dos Estados Unidos a enfrentar um julgamento criminal, num caso que envolve o pagamento de dinheiro obscuro a uma estrela porno. Trump é obrigado a comparecer no julgamento em Manhattan, que deverá prolongar-se até maio.

Donald Trump é acusado de pagar mais de 125 mil euros a Stormy Daniels, para que a atriz porno não revelasse um alegado encontro sexual com o ex-Presidente em 2006.

O ex-Presidente e atual candidato à Casa Branca reafirma que está inocente e negou qualquer encontro com a atriz.

A seleção do júri deverá durar cerca de uma semana, seguida do depoimento das testemunhas.

Este é um dos quatro processos que Trump enfrenta em tribunal na contagem decrescente para as eleições presidenciais.

Julgamento antes das Eleições Presidenciais

Embora o caso seja considerado por alguns especialistas jurídicos como o menos consequente dos quatro processos criminais que ele enfrenta, é o único garantido para ir a julgamento antes das eleições de 5 de novembro.

Trump declarou-se inocente, mas se for condenado, ainda pode manter o cargo. Ainda assim, as as sondagens Reuters/Ipsos mostram que um veredito de culpado pode prejudicar as suas perspetivas de vencer a corrida à Casa Branca.

O empresário que se tornou político, e que serviu os Estados Unidos como Presidente entre 2017 e 2021, é acusado pelos promotores do estado de Nova Iorque de falsificar registos para encobrir um pagamento de mais de 125 mil euros, para comprar o silêncio de Stormy Daniels.

Nos seus três outros processos criminais, Donald Trump é acusado de ter manipulado incorretamente informações classificadas e de ter tentado anular a sua derrota nas eleições de 2020 para o democrata Joe Biden.

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