O Presidente dos Estados Unidos anunciou, esta quinta-feira, que vai atribuir postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil do país, ao ativista conservador Charlie Kirk, assassinado na quarta-feira num evento universitário.
"Tenho o prazer de anunciar que em breve atribuirei postumamente a Charlie Kirk a Medalha Presidencial da Liberdade", declarou Donald Trump durante o evento em memória das vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, no Pentágono, em Washington.
O líder republicano, de quem Kirk era um fervoroso apoiante, descreveu o assassínio como "hediondo" e atribuiu-o à "esquerda radical".
O ativista conservador, que os republicanos consideram que teve um importante papel na atração do eleitorado jovem para o campo conservador nas últimas presidenciais, foi atingido a tiro no pescoço na quarta-feira, durante um debate ao ar livre na Universidade Utah Valley.
Donald Trump classificou-o como "um gigante da sua geração, um defensor da liberdade e uma inspiração" para milhões de cidadãos.
"As nossas orações estão com a maravilhosa mulher, Erika, e os lindos filhos. Pessoas maravilhosas", afirmou.
As autoridades continuam as buscas pelo assassino de Kirk, que terá disparado do telhado de um dos edifícios do 'campus' universitário e depois fugiu para um bairro próximo.
Kirk, de 31 anos, era um ativista, escritor e comentador, que ficou mais conhecido quando fundou a Turning Point, uma organização estudantil de promoção dos valores conservadores.
O ativista participava frequentemente em debates universitários, confrontando as suas ideias com as dos estudantes progressistas. Kirk também apoiou Trump em vários dos comícios da campanha eleitoral no ano passado e esteve presente na posse do republicano quando regressou, em janeiro passado, à liderança da Casa Branca.
Após a morte do apoiante, o Presidente norte-americano ordenou que as bandeiras norte-americanas fossem colocadas a meia-haste.
- Com Lusa