Mundo

Quem era Charlie Kirk? O aliado de Trump que era um fenómeno nas redes sociais

Fundador da Turning Point USA, Kirk, de 31 anos, era uma figura influente entre jovens conservadores norte-americanos, com milhões de seguidores nas redes sociais e um podcast de grande sucesso.

Nordin Catic // Getty Images

SIC Notícias

O ativista conservador Charlie Kirk, aliado próximo de Donald Trump, morreu esta quarta-feira após ter sido baleado num evento universitário no Utah.

Para muitos jovens conservadores nos Estados Unidos, Kirk era um verdadeiro ícone político, tinha apenas 31 anos.

Atingiu a notoriedade enquanto personalidade da comunicação, podcaster, autor e fundador da organização Turning Point USA, sem fins lucrativos e dedicada à promoção de políticas conservadoras em escolas secundárias, faculdades e universidades.

A Turning Point USA é atualmente uma das organizações daquele tipo que mais cresce nos Estados Unidos.

Um fenómeno nas redes sociais

O seu programa, The Charlie Kirk Show, era dos mais ouvidos no ramo, com entre 500.000 e 750.000 descargas diárias, estando frequentemente entre os mais ouvidos no Spotify e na Apple Podcasts.

Nas redes sociais, Kirk juntava milhões de seguidores: tinha cerca de 7,3 milhões no TikTok, 7 milhões no Instagram, 5 milhões no X e 3,5 milhões no YouTube.

Ativista político influente, viajava frequentemente por campus universitários em todo o país para fomentar o debate e promover valores conservadores.

Era um notório apoiante de Donald Trump e tornou-se uma espécie de porta-voz da causa MAGA (Make America Great Again) entre a juventude. Kirk defendia publicamente causas alinhadas com Trump e era conhecido pelos debates acalorados com quem discordava das suas ideias.

Um filho de Chicago

Nascido em Chicago, em 1993, Charles James Kirk interessou-se pela política desde muito jovem. No liceu, trabalhou como voluntário na campanha para o Senado do republicano Mark Kirk (sem ligação familiar).

Kirk foi também alvo de críticas, acusado de disseminar falsidades e teorias da conspiração sobre vários temas, como a COVID‑19, as alterações climáticas e as eleições presidenciais de 2020.

Evan Vucci // AP

Após os distúrbios de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio, referiu que não se tratou de uma insurreição e que os manifestantes não representavam a maioria dos apoiantes de Trump.

No dia anterior aos tumultos, escreveu no X que estava a organizar “autocarros de patriotas” para Washington a fim de “lutar pelo presidente”.

Últimas