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Conta do Elmo, da Rua Sésamo, foi hackeada e publicou mensagens racistas e antissemitas na rede social X

A conta oficial do personagem Elmo, da Rua Sésamo, na rede social X foi hackeada, tendo sido publicadas mensagens racistas, antissemitas e referências a Donald Trump e Jeffrey Epstein. O incidente surge após um caso recente envolvendo o chatbot Grok, da xAI — empresa também pertencente a Elon Musk —, que foi igualmente acusado de divulgar ideias extremistas.

Elmo, do filme Being Elmo, posa para uma fotografia no Fender Music Lodge durante o Festival de Cinema de Sundance de 2011, em Park City, Utah, a 24 de janeiro de 2011.
Victoria Will / AP

Mariana Jerónimo

A conta oficial do famoso personagem Elmo, da Rua Sésamo, na rede social X (antigo Twitter), foi hackeada, tendo sido partilhadas várias publicações contendo mensagens racistas, antissemitas e referências aDonald Trump e Jeffrey Epstein. Ao longo desta segunda-feira, a Sesame Workshop tentou recuperar a conta, que tem mais de 650 mil seguidores.

"A conta de Elmo na X foi brevemente comprometida por um hacker desconhecido que publicou mensagens repugnantes, incluindo publicações antissemitas e racistas," afirmou a Sesame Workshop num comunicado, acrescentando que a conta já foi recuperada.

No domingo, o responsável pelo ciberataque à conta na rede social X publicou várias mensagens a incitar à violência contra os judeus, a insultar Donald Trump e a exigir que a sua administração tornasse públicos os ficheiros relacionados com a investigação sobre abuso sexual de menores por Jeffrey Epstein, que se suicidou a 10 de agosto de 2019.

Todas as publicações foram entretanto apagadas da conta oficial do monstro vermelho, conhecido por ser uma personagem simpática e carismática. Segundo o The Guardian, a página chegou a conter um link para um canal no Telegram de um utilizador que assumiu a responsabilidade pelo ataque.

O caso surge após outra situação recente: o chatbot Grok, da empresa xAI (também pertencente a Elon Musk), publicou mensagens antissemitas e foi acusado de divulgar ideias extremistas, além de ter elogiado Adolf Hitler. Posteriormente, eliminou as publicações e pediu desculpa.

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