Mundo

"Se a França intercetou um drone iraniano, está em guerra com o Irão"

Na análise à atualidade internacional, Carlos Mendes Dias volta a abordar a questão da intervenção da França na guerra com o Irão e o tema das minas antipessoais na Ucrânia, para além do habitual ponto de situação dos combates no terreno.

Carlos Mendes Dias

A Ucrânia anunciou que está a desenvolver o processo para se retirar da Convenção sobre Minas Antipessoais que não permite, entre outras coisas, o uso das minas antipessoal. A retirada é uma resposta necessária tendo em conta a realidade no campo de batalha?

"Não podemos esquecer que no final de 2024, os norte-americanos doaram minas terrestres à Ucrânia. Foi o Presidente Joe Biden. E, por consequente, não deve ser para a Ucrânia as ter tido armazenadas até esta altura. Isto deu muita controvérsia, até porque se os norte-americanos não pertencem ou não assinaram a Convenção, tal e qual como os russos, a Ucrânia tinha assinado. E, por conseguinte, já houve certamente a utilização por parte da Ucrânia de minas antipessoais", explica o coronel Carlos Mendes Dias.

O comentador da SIC volta também a abordar a intervenção da França na guerra dos 12 dias, que envolveu o Irão, Israel, os Estados Unidos.

"Se a França intercetou um drone iraniano, está em guerra com o Irão. O Irão pode não interagir e pode não haver consequências para a França, mas formalmente/ informalmente, porque formalmente havia um papel, a França esteve em guerra e está em guerra com o Irão.

Há um cessar-fogo e as pessoas não sentem as consequências. Não quer dizer que não se esteja na circunstância de guerra", refere o coronel.

Estes são temas em análise pelo coronel Carlos Mendes Dias no habitual explicador do Jornal do Dia, com início por volta das 13:45.

Últimas