Horas depois de se ter reunido com Donald Trump na Casa Branca, a primeira-ministra de Itália recebeu o vice-presidente JD Vance, em Roma. A guerra comercial voltou a estar em destaque. A primeira-ministra italiana regressou a Roma com a promessa de um acordo tarifário para a União Europeia, antes do final da pausa de 90 dias.
Uma vitória pendente, já que nada foi assinado e não há mais detalhes. Se as negociações em curso falharem, a União Europeia ameaça aplicar direitos aduaneiros aos serviços, setor em que os Estados Unidos têm um excedente comercial com os 27.
Isso visaria sobretudo as empresas tecnológicas, próximas da administração Trump, que não querem perder o volume de negócios e lucros que o vasto mercado europeu garante.
Em relação à China, Trump afirmou não pretender que as tarifas continuem a escalar, porque as pessoas deixam de comprar. A vertigem de avanços e recuos não demorou muito a manifestar-se.
Horas depois, a administração Trump anunciou novas tarifas. Desta vez portuárias, sobre navios construídos e operados pela China. A pressão de armadores e exportadores norte-americanos implicou novo recuo e as tarifas foram ajustadas.