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O contra-ataque da UE às tarifas dos EUA sobre o aço e o alumínio

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu ao presidente norte-americano um "diálogo significativo" entre os EUA e a União Europeia sobre as novas tarifas perante "incertezas mundiais".

João Nuno Assunção

A guerra comercial está declarada e a carteira dos consumidores e empresas da Europa vão sofrer. Entraram esta manhã em vigor as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos sobre a importação de aço e alumínio.

A União Europeia retaliou, anunciando taxas equivalentes de 26 mil milhões de euros, mas a presidente da Comissão garante que ainda está disponível para negociar.

Ainda a Europa estava a acordar e já a chefe da Comissão anunciava a resposta que os 27 vão dar aos EUA já a partir do dia 1 de abril.

"Como os Estados Unidos estão a aplicar tarifas no valor de 28 mil milhões de dólares [26 mil milhões de euros] , estamos a responder com contramedidas no valor de 26 mil milhões de euros", disse Ursula von der Leyen.

Fora da União Europeia, também o Reino Unido foi arrastado para a nova batalha da guerra comercial, mas já anunciou que não vai para já retaliar.

O governo de Londres, que estima que pelo menos 5% das exportações britânicas de aço e alumínio sigam para os EUA e está a tentar fechar novo acordo comercial com a Casa Branca.

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