Na última segunda-feira, Donald Trump decidiu reintegrar Cuba na lista de Estados que apoiam o terrorismo. A medida revoga a decisão de Joe Biden que já tinha retirado o país dessa classificação. Para o presidente cubano, a medida do homólogo norte-americano é um ato de puro desrespeito e arrogância.
Após o anúncio de retirada, Cuba libertou mais de uma dúzia de presos políticos mas agora, o futuro de quem está em liberdade condicional é incerto.
Cuba fala em objetivo de "atiçar uma guerra cruel"
Sem medo, o líder cubano, Miguel Díaz-Canel, reagiu à medida através publicação na rede social X, descreveu-a como um ato de arrogância e desrespeito e acrescentou que o atual presidente dos Estados Unidos tem como único objetivo atiçar uma guerra económica cruel contra Cuba.
A lista de países que apoiam o terrorismo existe há 46 anos e foi criada com o objetivo é impor sanções àqueles que, segundo os norte-americanos, apoiam atividades extremistas.
Antes de Joe Biden, Cuba já tinha saído da lista em 2015 sob o governo de Barack Obama. Voltou em 2021 no primeiro mandato de Donald Trump, que agora repete o feito.