Para o tão esperado regresso à Casa Branca, Donald Trump quer contar com o apoio de políticos ideologicamente parecidos a si próprio. Pela primeira vez na história, líderes de todo o mundo foram convidados para a tomada de posse de um Presidente norte-americano, em especial os da extrema-direita.
Desde logo, a primeira-ministra italiana Georgia Meloni, o Presidente argentino Javier Milei, e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Em França, Eric Zemour, ex-candidato da extrema-direita às presidenciais, também não foi esquecido. E ainda não se sabe se Emmanuel Macron foi ou vai ser convidado.
No Brasil, a mesma dúvida. Certo é que Jair Bolsonaro foi convidado, mas muito provavelmente não vai estar presente porque tem o passaporte confiscado por causa da investigação à tentativa de golpe de Estado. Quem também poderá marcar presença é André Ventura. O convite ao líder do Chega não lhe foi dirigido diretamente, mas sim ao grupo de patriotas europeus do qual faz parte.
Trump está a preparar cerimónia ao pormenor, mas nem tudo corre como pleanado
Agora, o tribunal superior de Nova York rejeitou o requerimento do Presidente eleito, que pediu que a leitura da sentença do caso Stormy Daniels fosse anulada. Assim sendo, a leitura acontece na próxima sexta-feira (dias antes da tomada de posse) e pode valer-lhe uma pena de prisão.
Este mandato ainda nem começou, mas já está envolvido em polémica. As pretensões do Presidente eleito, que ameaçou anexar territórios de vários países, continuam a gerar reações.
A primeira-ministra dinamarquesa convocou uma reunião com os líderes partidários, depois dos comentários de Donald Trump sobre a anexação da Gronelândia. E a Presidente do México defendeu o território, com humor.
“A designação “Golfo do México” é reconhecida pelas Nações Unidas, por um organismo das Nações Unidas, mas, na imagem seguinte, porque não lhe chamamos “América mexicana”? Soa bem, não soa?”, ironizou Claudia Sheinbaum, presidente do México
Mas Trump não recua. Voltou a fazer referência ao desejo de ver o Canadá como parte dos Estados Unidos.
Nas redes sociais, partilhou um mapa com a bandeira dos Estados Unidos em território canadiano e outro que mostra o resultado de uma anexação do país vizinho. Uma espécie de provocação ao povo canadiano.