As famílias dizem que as autoridades não estão a cumprir as promessas feitas e acusam o governo sul-coreano de não lhes dar todo o apoio necessário. Alegam, ainda, que os corpos das vítimas estão, no chão, num dos hangares do aeroporto, em vez de estarem em câmaras frigoríficas, como foi garantido.
O presidente interino, entretanto, depositou flores num memorial em Muan, e decretou sete dias de luto nacional. Por toda a Coreia do Sul, multiplicam-se as homenagens às 179 pessoas que morreram no avião, que explodiu depois de aterrar, vindo de uma viagem que começou na Tailândia.
Até agora, só foram identificados os restos mortais de 141 vítimas e já foi dito às famílias que os resultados dos restantes testes de ADN vão demorar alguns dias.
Cinco dos mortos, eram crianças, com menos de 10 anos.
Os dois únicos sobreviventes, dois tripulantes que estavam sentados junto à cauda do aparelho, estão a recuperar no hospital.
Apesar de terem surgido várias teorias para explicar o acidente, as autoridades aeronáuticas e a polícia sul-coreana dizem que ainda é muito cedo para saber exatamente o que aconteceu. Está a decorrer um inquérito e serão inspecionados todos os Boeing 737-800 operados pelas companhias do país.
Entretanto, um outro avião da Jeju Air, teve problemas com o trem de aterragem e foi obrigado a regressar ao aeroporto de partida, em Seul. A bordo seguiam 161 pessoas que foram avisadas da avaria mecânica. A aterragem decorreu sem incidentes.