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Em Valência, a ajuda é essencial: “Estou a distribuir medicamentos a pessoas com doenças crónicas”

O número de mortos em Espanha já ultrapassou os 220. A região de Valência foi a mais afetada ao longo das últimas duas semanas. As inundações deixaram milhares de pessoas desalojadas e cidades destruídas. Os trabalhos de limpeza continuam, assim como as buscas pelos desaparecidos.

David Alves

SIC Notícias

Em Valência, já é descrita como a maior catástrofe natural do século. Deixou milhares de desalojados, mais de 200 mortos e ainda desaparecidos. A ajuda chega de vários cantos do mundo quando a situação parece ser cada vez mais desesperante.

“A parte complicada de encontrar ou de procurar é que é algo minucioso. Podem estar onde menos esperamos. E na verdade não sabemos o que procuramos. É claro que temos um objetivo específico, mas como é uma zona mais ampla não sabemos o que podemos encontrar e quanto temos de procurar”, explica Carmen Sanchez, voluntária

Enquanto uns procuram por desaparecidos, outros fazem o luto daqueles que já partiram. Centenas de voluntários juntaram-se às equipas de limpeza que estão a trabalhar nas áreas afetadas. Chega também ajuda a quem não consegue sair de casa.

“Estou a distribuir medicamentos a pessoas com doenças crónicas que por causa da lama não conseguem chegar a Valência. Não têm como sair destas zonas. Foi muito difícil. Conheço muitas pessoas desta zona e a nível pessoal foi difícil e a nível laboral também, porque as pessoas estão mal. De repente ficaram sem nada. Parece que isto não tem fim”, relata Mari Luz Iglesias, voluntária da Cruz Vermelha.  

Em Málaga, as inundações levaram milhares de pessoas a ter de sair de casa e várias escolas foram encerradas. Também as ligações ferroviárias entre Málaga e as cidades de Madrid e Barcelona foram suspensas.

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