Israel rejeitou um cessar-fogo de 21 dias no Líbano e o primeiro-ministrodisse que os combates vão continuar "com toda a força". Germano Almeida considera que há uma pressão sobre Benjamin Netanyahu para avançar e que "acabar com a ameaça do Hezbollah vai mesmo implicar uma operação terrestre".
Os Estados Unidos e países aliados, incluindo o Canadá, a França e a Alemanha emitiram uma declaração conjunta na quarta-feira apelando para um cessar-fogo de 21 dias na fronteira entre Israel e o Líbano. A trégua visava promover negociações com reféns entre Israel e o grupo palestiniano Hamas, em guerra desde há 11 meses na Faixa de Gaza.
"Parecia haver condições para pelo menos algum atraso (na operação terrestre). O que é que terá acontecido do ponto de vista político? Em Israel há um certo consenso que há uma necessidade de remover o Hezbollah da parte sul do Líbano, de modo a continuar a atacar (...) Israel rejeita os termos de cessar-fogo com uma pressão nterna de Netanyahu dizendo que é para avançar e que acabar com a ameaça do Hezbollah vai mesmo implicar uma operação terrestre".