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Presos libertados no Reino Unido: Governo diz que não havia alternativa, mas as vítimas não concordam

Mais de mil e 700 prisioneiros foram libertados, na terça-feira, de forma antecipada no Reino Unido. A maioria cumpriu menos de metade da pena, fazendo crescer agora os receios de que muitos venham a reincidir. O Governo está a ser fortemente criticado pela oposição e pelas próprias vítimas que não foram sequer informadas da libertação dos agressores. Entre os libertados há dezenas de homens condenados por crimes de violência doméstica. A reportagem é da Sky News, televisão parceira da SIC.

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A medida faz parte do plano do novo Governo Trabalhista para combater a sobrelotação nas cadeias, mas está a levantar enorme polémica. É uma oportunidade dos reclusos para mudarem de vida... ou voltarem à vida que tinham.

A opinião dos habitantes do Reino Unido diverge, mas é um risco que a Justiça do país está disposta a correr já que "não fazer nada levaria ao colapso do sistema judicial, porque os juízes não poderiam condenar mais criminosos, sendo que não haveria onde os colocar".

Ainda assim, começaram a surgir outros problemas como garantir a segurança da população. Muitos dos presos libertados foram condenados por crimes de violência doméstica.

A libertação acontecerá em duas fases: esta semana são libertados os reclusos com penas inferiores a cinco anos e reclusos com penas mais longas no final de outubro.

Mas valerá a pena correr este risco? O Governo diz que não havia alternativa.

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