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Um lago onde só restam memórias: seca extrema preocupa população grega

No lago Picrolimni, onde muitos se refrescaram, já só restam memórias. Deixou de chover e o local secou completamente. Há pelo menos três anos que o norte da Grécia enfrenta os efeitos da seca extrema.

Cláudia Machado

Paulo Gamito

Na Europa, um dos países mais afetados pela seca continua a ser a Grécia. Há três anos que a população do norte enfrenta os efeitos. Em algumas localidades, os cortes de água chegam a durar cinco dias.

No lago Picrolimni, onde muitos se refrescaram, já só restam memórias. Deixou de chover e o local secou completamente.

A população tenta adaptar-se e poupar água, que a qualquer momento pode parar de correr das torneiras. Nos períodos mais críticos, o abastecimento chega a ser interrompido durante cinco dias.

O Olival, uma importante fonte de rendimento para os agricultores gregos, também tem sido levado ao limite. A um mês de mais uma campanha, os agricultores fazem o que podem para levar água às oliveiras, ainda que já esperem que a produção fique pela metade do que seria habitual.

Turismo agrava realidade que já era difícil

Mas a chuva é cada vez mais escassa e esperar deixou de ser uma alternativa. Adotar medidas de adaptação à seca extrema é uma nova realidade que está para ficar e que, além das ondas de calor e da falta de chuva, também é agravada pelo excesso de turismo.

A Grécia, que tem cerca de 10 milhões de habitantes, recebeu três vezes mais turistas no ano passado.

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