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Eleições presidenciais: venezuelanos na Argentina falam em fraude

Muitos imigrantes protestaram junto à embaixada da Venezuela, em Buenos Aires, e acusaram o Governo de fraude na contagem dos votos.

SIC Notícias

Dezenas de imigrantes venezuelanos na Argentina criticam os resultados eleitorais. Muitos protestaram junto à embaixada da Venezuela, em Buenos Aires, e acusaram o Governo de fraude na contagem dos votos.

O Presidente cessante Nicolas Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo com 51,20% dos votos, anunciou esta segunda-feira o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

"Quero estar em minha casa, no meu país. Isto não é justo. Não é justo. Queria uma Venezuela livre. Esta era a nossa última esperança e foi-nos tirada porque Maduro é um cão e não abre mão do poder", disse uma imigrante venezuelana, Heczair Blanco.

Venezuela: Líder da oposição reivindica vitória nas presidenciais

A oposição venezuelana reivindicou a vitória nas eleições presidenciais de domingo, com 70% dos votos, disse à imprensa a líder Maria Corina Machado.

O candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia obteve 70% dos votos, afirmou Maria Corina Machado, recusando-se a reconhecer os resultados proclamados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que declarou vencedor para um terceiro mandato o Presidente Nicolás Maduro.

“Ganhámos com 70% dos votos, a Venezuela tem um novo presidente eleito e é Edmundo Gonzalez Urrutia", declarou à imprensa em Caracas.

"Esta é a verdade e é, meus queridos venezuelanos, a eleição presidencial com a maior margem de vitória da história, parabéns, Edmundo", disse a líder, garantindo que a oposição maioritária derrotou o partido no poder "em toda a Venezuela".

A líder da oposição disse que nos próximos dias "serão anunciadas ações para defender a verdade" e o "respeito pela soberania popular" que no domingo "se expressou e elegeu" González Urrutia.

"Violaram-se todas as normas"

O candidato da oposição venezuelano, Edmundo González, diz que foram violadas as normas eleitorais e garante que não vai parar até que a vontade dos venezuelanos seja respeitada.

"Sabemos nós, os venezuelanos, e o mundo inteiro, o que aconteceu na jornada eleitoral. Aqui violaram-se todas as normas ao ponto de não ter sido entregue a maioria das atas", afirmou aos jornalistas.

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