Os países da NATO iniciaram a transferência de aviões de combate F-16 para a Ucrânia, a fim de fortalecer a defesa deste país contra a Rússia, anunciou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. A Rússia não tardou a reagir a este anúncio afirmando que significa um prolongamento do conflito.
Germano Almeida sublinha que "o prolongamento do conflito não tem a ver com isso. Tem a ver com a invasão russa da Ucrânia que, perante isso, tem que se defender".
Do segundo dia da cimeira da NATO em Washington, Germano Almeida destaca a declaração dosecretário-geral da NATO que a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica "não é uma questão de se mas de quando", sublinhando que os aliados concordaram que esse caminho "é irreversível".
Até à entrada da Ucrânia na NATO, a ajuda no esforço de guerra é fundamental e Germano Almeida destaca cinco pontos:
- O primeiro, a formação e assistência com o hub na Polónia e na Alemanha.
- O segundo tem a ver com o prolongamento da ajuda a longo prazo, com a tal garantia dos 40000 milhões e não só para o ano, mas para os próximos 5 anos.
- O terceiro, a questão dos F 16 e a questão das antiaéreas que anteontem já Biden tinha também prometido.
- Quarto a acordos de segurança bilaterais entre a Ucrânia e os países da NATO, enquanto a Ucrânia não entre a NATO.
- Quinto, é fundamental a interoperabilidade, não vale a pena receber material se ele não é compatível com o resto que a Ucrânia tem.
"A questão dos F 16 é muito importante porque dá outra dimensão aérea, também de defesa, mas também de projeção estratégica. A questão das antiaéreas é fundamental."