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Reino Unido: escândalo de apostas abala campanha a (praticamente) 1 semana das eleições

Tudo começou há duas semanas quando se descobriu que um assistente do primeiro-ministro e uma candidata a deputada tinham apostado na data das eleições. Algo que fez rebentar a polémica já que ambos terão tido acesso a informação privilegiada. Mas nem a polícia escapa: cinco agentes estão também a ser investigados e um elemento da proteção pessoal do primeiro-ministro foi mesmo detido.

Emanuel Nunes

Falta praticamente uma semana para as eleições no Reino Unido e há mais uma polémica a abalar a campanha eleitoral. Desta vez, estão em causa apostas feitas quanto à data das eleições e envolve políticos e polícias.

Diz a BBC que serão já 15 os candidatos a deputados conservadores envolvidos no escândalo das apostas.

Tudo começou há cerca de duas semanas quando se descobriu que um assistente do primeiro-ministro e uma candidata a deputada tinham apostado na data das eleições. Algo que fez rebentar a polémica já que ambos terão tido acesso a informação privilegiada.

Os dois políticos conservadores estão a ser investigados pela Comissão de Apostas do Reino Unido.

Cedendo à pressão, o partido conservador retirou-lhe o apoio político.

"Fiquei extremamente zangado, incrivelmente zangado quando soube das alegações", afirma o líder conservador.

Rishi Sunak confessou ter ficado revoltado e garante que o partido também está a investigar.

Não foi preciso esperar muito para que Keir Starmer fosse também posto à prova.

24 horas depois destas declarações, os trabalhistas viram-se forçados a afastar um dos seus candidatos a deputados, depois do próprio ter apostado na sua derrota.

Uma polémica à qual nem a polícia escapa. Cinco agentes estão também a ser investigados e um elemento da proteção pessoal do primeiro-ministro foi mesmo detido.

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